Originalmente conhecidos como Festival Olímpico, faziam parte dos quatros grandes festivais religioso pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga. Os Jogos tinham como finalidade dedicar Zeus, a divindade suprema, e aconteciam em seu santuário em Olímpia, na região de Elis, a oeste de Peloponesa. O santuário contava com o ginásio, a palestra, o estádio, o hipódromo, além de um hotel e dois templos, um de Hera e um de Zeus. Este era o maior templo da Grécia continental e possuía, em seu interior, a célebre estátua de Zeus, considerada pelos antigos uma das sete maravilhas do mundo.
Apenas os cidadãos livres e que estivessem inscritos para a competição podiam participar dos Jogos. Os atletas treinavam em suas cidades de origem durante os quatros anos que separavam os Jogos Olímpicos e a 60 dias dos Jogos, todos os atletas se concentravam na cidade de Elis, onde se dedicavam integralmente á sua preparação física.
Algum tempo antes da abertura dos jogos, os “portadores da trégua” divulgavam por toda a Grécia a trégua sagrada, que suspendia as guerras por três meses, a fim de proporcionar uma viagem de ida-e-volta segura às pessoas que pretendiam deslocar-se para Olímpia.
Os atletas tinham que comparecer dois meses antes do início dos jogos, para submeter-se a treinamento especial, sob o controle dos helanódices e do ginasiarca, a fim de que fosse confirmada ou alterada sua inscrição numa dada categoria. A vitória do atleta implicava alta honra não só para o vitorioso, como também para sua família e para sua cidade natal. O arauto proclamava o seu nome, o nome de seu pai e o de sua pátria. Ele se tornava um Olímpiônico. Como prêmio material, recebia uma coroa de folhas de oliveira. E era recebido em sua cidade com triunfo e regalias, como o patrocínio de alimentação pelo resto de sua vida e não precisava mais pagar impostos.
As modalidades disputas na Era Antiga eram: Corrida, Pentatlo, Salto em distância, Arremesso de disco, Corrida de Cavalos, Corrida de Bigas, e etc.
A abolição dos Jogos Olímpicos se deu por meio do Imperador Romano Teodosio, que ao se machucar-se procurou ajuda do Bispo, e quando se curou se converteu ao cristianismo, e assim proibiu os cultos.
A volta dos Jogos Olímpicos aconteceu somente na Era Moderna, graças ao esforço do pedagogo e esportista francês Barão Pierre de Coubertein. No dia 23 de junho de 1894, durante um congresso de educação e pedagogia, Coubertein defendeu a criação de um órgão internacional que unificasse as diferentes disciplinas esportivas e que promovesse a realização de uma competição internacional entre atletas amadores, de quatro em quatro anos. A intenção de Coubertein era ampliar para o mundo o que já havia acontecido na Grécia Antiga. E assim decidiu-se que os I Jogos Olímpicos da Era Moderna, aconteceriam dois anos depois em 1896, na Grécia.
Para a modalidade de algum esporte ser incluída das Olimpíadas é preciso ter 51 países que tenham este esporte, e quando uma modalidade inicia outra tem que sair.
As Paraolimpíadas também tem a sua história a partir da 2ª Guerra Mundial, quando muitas pessoas ficaram mutiladas, e os sobreviventes nos hospitais se sentiam inferiores, foi então que um Neurologista alemão propôs fazer uma competição no hospital, incentivando os sobreviventes a pratica de esportes, mantendo cada um com uma modalidade separando por classificação dependendo da sua deficiência, havendo até construção de instrumento para ajudar na mobilidade do dia-a-dia.
E contamos também com os símbolos olímpicos que são: tocha olímpica, mascotes, hino cantado em grego, anéis (as cores dos anéis simbolizam todas as cores das bandeiras de todas as nações), medalhas (ouro, prata e bronze), e o selo olímpico.