quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Classificação dos Esportes

Segundo gonzalez, podemos fazer 2 distribuições:
a) se existe ou não relação com companheiros e,
b) se existe ou não interação com o adversário.
Com base nesses principios é possivel classificar as modalidades em individuais e coletivas, quando utilizado o critério relação com o companheiros, e com e sem interação direta com o adversário, quando o critério utilizado é a relação com o oponente.
Ex: Corrida Vertical
Descrição: os corredores terão que enfrentar uma certa quantidade de degraus de subida de um determinado prédio (pode variar) a largada acontece no piso térreo do edíficio, enquanto a chegada será no hiloponto
Na prova principal haverá largada a cada 30 segundos entre os competidores que brigarão por um lugar ao pódio, enquanto os amadores sairão em baterias de 30 pessoas. Para aqueles menos condicionados, haverá a opção de participar da caminhada vertical, cujo objetivo será apenas completar o percurso, sem preocupação com performance.
È um esporte individual e que não há interação com o oponente (são atividades motoras em que a atuação do sujeito não é condicionada diretamente pela necessidade de colaboração do colega nem pela ação direta do oponente).

O que é: Jogos e Esportes

Definição
Jogos: não tem estrutura física, ou lugar definido, sem tempo determinado, é uma atividade livre, e pode imaginar diversas coisas, é usado como escape da vida real.
Huizinga vê o jogo como: um ato lúdico, que sofre evoluções, os próprios jogadores fazem as regras, atividade livre e nunca há interesse material.
Kishimoto: para se jogar tem que se estar feliz, e criar o seu sentimento, viver e demonstrar o seu sentimento, realizar o jogo com algum material ou não, as regras podem ser alteradas, tendo liberdade para viver o instante.

Esportes: tem federação, tem lugar fixo ou especifico, tem regras, fins lucrativos, pode ser individual ou coletivo, esporte de rendimento, e em alguns esportes o uso obrigatório de acessórios, tem patrocinador, estádio, material, instalações, e os atletas sempre tenta dar o melhor para ser o melhor.
Huizinga: fala que há certa perda de ludicidade, pois o esporte virou um reflexo da sociedade capitalista.
Eloisa Bronch: fala que o esporte pode ser jogo, pois tem a vontade de estar ali.

Jogos Olímpicos

Originalmente conhecidos como Festival Olímpico, faziam parte dos quatros grandes festivais religioso pan-helênicos celebrados na Grécia Antiga. Os Jogos tinham como finalidade dedicar Zeus, a divindade suprema, e aconteciam em seu santuário em Olímpia, na região de Elis, a oeste de Peloponesa. O santuário contava com o ginásio, a palestra, o estádio, o hipódromo, além de um hotel e dois templos, um de Hera e um de Zeus. Este era o maior templo da Grécia continental e possuía, em seu interior, a célebre estátua de Zeus, considerada pelos antigos uma das sete maravilhas do mundo.
Apenas os cidadãos livres e que estivessem inscritos para a competição podiam participar dos Jogos. Os atletas treinavam em suas cidades de origem durante os quatros anos que separavam os Jogos Olímpicos e a 60 dias dos Jogos, todos os atletas se concentravam na cidade de Elis, onde se dedicavam integralmente á sua preparação física.
Algum tempo antes da abertura dos jogos, os “portadores da trégua” divulgavam por toda a Grécia a trégua sagrada, que suspendia as guerras por três meses, a fim de proporcionar uma viagem de ida-e-volta segura às pessoas que pretendiam deslocar-se para Olímpia.
Os atletas tinham que comparecer dois meses antes do início dos jogos, para submeter-se a treinamento especial, sob o controle dos helanódices e do ginasiarca, a fim de que fosse confirmada ou alterada sua inscrição numa dada categoria. A vitória do atleta implicava alta honra não só para o vitorioso, como também para sua família e para sua cidade natal. O arauto proclamava o seu nome, o nome de seu pai e o de sua pátria. Ele se tornava um Olímpiônico. Como prêmio material, recebia uma coroa de folhas de oliveira. E era recebido em sua cidade com triunfo e regalias, como o patrocínio de alimentação pelo resto de sua vida e não precisava mais pagar impostos.
As modalidades disputas na Era Antiga eram: Corrida, Pentatlo, Salto em distância, Arremesso de disco, Corrida de Cavalos, Corrida de Bigas, e etc.
A abolição dos Jogos Olímpicos se deu por meio do Imperador Romano Teodosio, que ao se machucar-se procurou ajuda do Bispo, e quando se curou se converteu ao cristianismo, e assim proibiu os cultos.
A volta dos Jogos Olímpicos aconteceu somente na Era Moderna, graças ao esforço do pedagogo e esportista francês Barão Pierre de Coubertein. No dia 23 de junho de 1894, durante um congresso de educação e pedagogia, Coubertein defendeu a criação de um órgão internacional que unificasse as diferentes disciplinas esportivas e que promovesse a realização de uma competição internacional entre atletas amadores, de quatro em quatro anos. A intenção de Coubertein era ampliar para o mundo o que já havia acontecido na Grécia Antiga. E assim decidiu-se que os I Jogos Olímpicos da Era Moderna, aconteceriam dois anos depois em 1896, na Grécia.
Para a modalidade de algum esporte ser incluída das Olimpíadas é preciso ter 51 países que tenham este esporte, e quando uma modalidade inicia outra tem que sair.
As Paraolimpíadas também tem a sua história a partir da 2ª Guerra Mundial, quando muitas pessoas ficaram mutiladas, e os sobreviventes nos hospitais se sentiam inferiores, foi então que um Neurologista alemão propôs fazer uma competição no hospital, incentivando  os sobreviventes a pratica de esportes, mantendo cada um com uma modalidade separando por classificação dependendo da sua deficiência, havendo até construção de instrumento para ajudar na mobilidade do dia-a-dia.
E contamos também com os símbolos olímpicos que são: tocha olímpica, mascotes, hino cantado em grego, anéis (as cores dos anéis simbolizam todas as cores das bandeiras de todas as nações), medalhas (ouro, prata e bronze), e o selo olímpico.

Fair Play

Foi na sociedade aristocrática que surgiu o conceito de fair play, difundido pelo Barão Pierre de Coubertin idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. O fair play defendido por Coubertin representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio.
Através dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, houve as primeiras manifestações desportivas, esperando dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, e através da derrota reconhecer a superioridade do adversário.
Segundo H. Lenk o fair play tem dupla natureza, dividindo-se em fair play formal e informal. Segundo o autor, o fair play formal se caracteriza pelo cumprimento das regras e regulamentos, representando assim uma norma-obrigação do competidor. O fair play informal representa os valores morais do praticante, através das atitudes cavalheirescas do competidor em relação aos adversários e árbitros. Este tipo de fair play não é regulamentado, o autor o considera uma norma-dever legitimado socialmente.
E, C. Gonçalves “Espírito esportivo é algo de que julgamos conhecer o sentido, mas que consideramos difícil definir com exatidão”. A prática desportiva pode proporcionar uma correta transmissão de valores, pelo que a sua qualidade está dependente das situações  criadas na prática desportiva.
Apesar das diferenças encontradas entre os autores é possível percebemos uma unidade na definição do que é fair play, pois todos representam o mesmo ideal, o de uma conduta ética para com o esporte e em relação aos demais envolvidos nessa prática. Por isso, o espírito esportivo abrange tudo que envolve o esporte, desde os testes realizados em laboratórios até uma técnica diferente empregada por um atleta para levar vantagem na competição.
Os valores tradicionais do esporte tem se modificado constantemente, muitos valores benignos tem sido trocados por outros novos. A sociedade se esportivizou, mas abandonou os valores positivos inerentes ao esporte. No momento, prevalecem a lógica de mercado, a tecnologização e o profissionalismo exagerado.
A ética no esporte praticado na contemporaneidade precisa ser entendida e definida, para que o esporte não extrapole a moral e se torne apenas um produto nas mãos de empresários, cientistas e políticos.

Ciência

Através do querer saber que iniciamos o caminho para o conhecimento, por meio da ciência do saber podemos buscar conhecimentos da forma mais verdadeira.
Surgida na Grécia por volta de 600 a.C. a filosofia deu uma nova forma de pensar, e a com a racionalidade cada individuo poderá ponderar as informações que recebe e transformá-la em algo lógico, coerente e calculado.
Uma forma de conhecimento mais antiga são as crenças, onde se era possível trazer uma forma diferente de explicação para as coisas.
Antes da filosofia todas as perguntas dos homens haviam sido respondidas pelas diferentes religiões. Essas explicações religiosas tinham sido passadas de geração para geração através dos mitos.
Por exemplo, algumas concepções mitológicas que existem no Norte da Europa, como a história de Tor e seu martelo. Antes de o cristianismo chegar a Noruega, acreditava-se que no Norte da Europa, Tor cruzava os céus em uma carruagem puxada por dois bodes. E, quando ele agitava seu martelo, produziam-se raios e trovões. Quando trovejava e relampejava, geralmente também chove. E a chuva era vital para os camponeses da Era dos Vikings. Assim, Tor era adorado como o Deus da fertilidade. A resposta mitológica à questão de saber porque chovia era, portanto, a de que Tor agitava seu martelo. E quando caía a chuva, as sementes germinavam e as plantas floresciam nos campos.
Não se entendia porque as plantas cresciam nos campos e como davam frutos. Mas os camponeses sabiam que isto tinha alguma coisa a ver com a chuva. Além disso, todos acreditavam que a chuva tinha algo a ver com Tor. E isto fazia dele um dos deuses mais importantes do Norte da Europa.
O conhecimento do senso comum é aquele que nos é transmitido de geração para geração e que na qual se introduziram na maioria das vidas das pessoas, como:
O mito que não se poder misturar manga com leite, esse mito vem desde da época da escravatura, como só era oferecido o leite para os escravos, para complementar a alimentação os escravos pegavam mangas de um pé que ficava perto da senzala, e para que eles não pegassem mais os capatazes começaram a dizer se caso eles misturassem esses dois alimentos eles morreriam de congestão.
E o senso comum só é possível pelo nosso contrato diário com o ambiente e com a maneira como as culturas descrevem o universo, e por meio desse contato diário e a interação uns com os outros foi possível oferecer respostas prontas para questões cotidianas, os cientistas iniciam com o conhecimento senso comum, mas vão além dele.
O trabalho do conhecimento sistemático vão além das respostas do dia-a-dia, existe uma investigação cientifica que tem como objetivo conseguir um conhecimento, controlável, verificável, interpretável e capaz de ser retirado ou corrigido por novas elaborações.
O reconhecimento da ciência vem através do “porquê” das coisas, não apenas por meio de justificativas razoáveis, mas por demonstrações e argumentos claros e completos.

Jogos Implicito

Obs. Não consegui colocar o vídeo. O vídeo mostrava dança caipira com crianças em uma festa junina.
Este vídeo mostra que trabalhando o lado lúdico da criança, ela transforma aquilo em brincadeira e diversão, mesmo sendo ensaiado diversas vezes para poder sair perfeita a dança, ela se envolve na dança, e esquece todo o lado do ensino e da direção da professora e se concentra na diversão.